segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Em Gadara é assim!

Gadara era uma das dez cidades que formavam a liga de Decápolis, cidades ricas, de cultura grega que conviviam com sua arte, filósofos, cidades que administravam seus próprios negócios e cunhavam suas próprias moedas. Gadara tinha um grande potencial comercial e por ficar a 378m acima do nível do mar e proporcionar uma bela vista sobre a zona norte do Vale do Jordão, o Mar de Galileia e as colinas de Golán, tinha também um grande potencial turístico.


1 – Há uma batalha espiritual sendo travada e ela não pode ser ignorada

Jesus chega em Gadara e se depara com um homem em estado deplorável, totalmente entregue nas garras de Satanás. Talvez um dos piores estados que uma pessoa possa chegar no que diz respeito ao pecado.
Às vezes estamos tão acomodados com a “rotina” da igreja, que esquecemos que temos um lago para atravessar. E ali tem pessoas a nossa volta carentes e sedentas do amor de Deus, tendo suas vidas destruídas por Satanás.
2 – Há uma missão: resgatar nem que seja uma vida
Observando o capítulo anterior, lemos que Jesus disse a seus discípulos que fossem ao outro lado. E eles enfrentaram uma tempestade tão forte que tiveram que acordar Jesus.
Os discípulos podem até ter ficado confusos e bravos. Podem ter pensado: Atravessar esse mar, quase virar o barco, pra chegar aqui, tirar demônio desse homem e simplesmente voltar? Pra que?
Não temos idéia do impacto de falar do amor de Deus para uma pessoa dessas. Jesus era visionário e investiu em um cara endemoniado, nu, rejeitado pela sociedade, para torná-lo um missionário em cidades sofisticadas e ricas da época (VS 20).
3 – Precisamos evitar a Síndrome de Gadara
Vemos um povo culto, rico, porém que não se importava com o estado do homem. E quando Jesus o restaura e eles o vêem vestido, limpo e em pleno juízo, ao invés de se alegrarem, eles pedem que Jesus vá embora! Pensavam apenas no prejuízo econômico com a perda dos porcos. O que importa é o dinheiro!
Muitas vezes temos o mesmo sentimento do povo de Gadara. Estamos confortáveis em nossos cultos, porém indiferentes ao povo “lá de fora”. É o bar da esquina, os pedintes do sinal, a galera do crack.
Jesus ensinou aos doutores da lei na parábola do bom samaritano, que o próximo é aquele que ajuda quem está no caminho precisando de cuidados. O Senhor manda fazer o mesmo (Lucas 10:36-37). Quem é o nosso próximo?

Igreja = “Chamados para fora”. Temos corais, louvor, uma boa liturgia de culto. Porém precisamos lembrar-nos de nosso principal propósito: Levar o evangelho para as pessoas sedentas. E além do evangelho, levar AMOR. As pessoas lá fora estão carentes de amor. Elas são o nosso próximo!