Tenho observado atitudes de algumas pessoas e minhas também quando o emocional fala mais alto que a razão. E acho que não o mal não está nisso. O problema é que, quando estamos num estado desses, somos propensos a prometer algo que não podemos cumprir. E a igreja é um ambiente muito fácil para cairmos nessa armadilha. É um ambiente em que nossas emoções são elevadas à décima potência, principalmente em mensagens que falam conosco e nos mostra o caminho para mudar algo que estamos agindo ou deixando de fazer.
Nessas mensagens somos facilmente convencidos de que precisamos mudar! Temos um ambiente com uma palavra poderosa, uma música bonita e uma oração fervorosa. Parece que o céu está se abrindo!
O sábio escritor nos exorta quanto a isso. No versículo 2, ele nos orienta a não fazer promessas apressadas diante de Deus. Sempre que passo por momentos de emoção e sou tentado a declarar que serei melhor ou farei algo diferente, me lembro que aquela emoção vai passar. O culto vai acabar, as pessoas conversarão sobre os mais diversos assuntos, vamos para as nossas casas e talvez ligaremos a TV para assistir os gols da rodada. E depois disso tudo, já nem lembramos mais qual foi o texto base que o pregador usou, muito menos as mudanças ou promessas que fizemos diante de Deus. É melhor não fazer um voto, do que fazer e não cumprir!
Para que isso não aconteça, somos orientados a falar menos. Prometer menos. E agir mais! Sabemos que o que ouvimos é de Deus, Ele espera de nós as mudanças e deseja que realmente nos "convertamos" do mal caminho. Nossa parte é cumprir, obedecendo. Menos promessas e mais ação. Menos show de emoções e mais reflexão! Sabia que podemos pecar fazendo isso? (verso 4)
Lembre-se: emoção não passa de momento. A ação do espírito santo em nossas vidas para realizar a mudança não se dará no domingo, em que ouvimos a mensagem, mas na segunda, terça, quarta...Com muita oração e entendimento da palavra de Deus. Por isso, não prometa o que não pode cumprir. Cumpra a parte que cabe a você e deixe que Deus realize a obra que você não consegue.
